Concordo, quando você coloca a necessidade de um novo olhar, nos processos metodológicos. Ao entrar na sala de aula, com o material programado e preciso, muitas vezes, deparamos com uma realidade que não condiz com a verdade daquilo que planejamos, e neste momento, temos que ter jogo de cintura e muita criatividade, reconhecer que naquele lócus, algo que não prevíamos acontece, abrir mão das nossas elaborações, mas nunca dos nossos objetivos, estes sim fazem a diferença. Espero que tenha compreendido a sua proposta, porque pelo anos que tenho de sala de aula, sei que poucos conseguem realizar um trabalho de qualidade amparado na percepção,na intuição, na inspiração e no conhecimento. Estas competências fazem a diferença.
Acredito que em pleno século XXI, com todas as mudanças que ocorre no âmbito social, o professor não pode mais dar aquela aula quadradinha, ele precisa de muitas ferramentas de apoio, e a mais plausível, ou a mais importante é a capacidade de comunicador, sem esta, tudo fica prejudicado. Ele tem que interagir com os alunos, olho no olho, e sentir no ar o que acontece naquele momento com aquela turma, porque cada sala ainda que os conteúdos sejam os mesmos é sempre uma nova realidade e o foco da avaliação, faz a diferença, acho que parte do discente para descobrir o que precisa ser mudado na atuação do professor, ela é reflexiva e conjunta, não precisa perguntar, basta compartilhar os olhares, as perguntas que dirigem, o interesse pelas abordagens, o desejo de discutir a proposta de trabalho e de dividir seus anseios e sentimentos .Portanto a realidade pede muito o informal centrado na realidade que vivenciamos, mas sempre apoiados nos objetivos e no conhecimento científico, portanto não é fácil ser esse comunicador, cada trabalho realizado requer reflexão para atingirmos a real necessidade dos educandos.
Irene Fonseca
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