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7 de fevereiro de 2012

Um pouco de alguém que me ensinou! (1)

Ao  Mestre  com Carinho!


Percorrer a trajetória de vida do professor Jacques J.Marie Vigneron é uma experiência enriquecedora e apaixonante, reflexo da sua própria personalidade e competência. A amplitude da sua carreira profissional, que vai muito além dos títulos e habilidades acadêmicas, impressiona não somente pela profundidade das suas vivências mas principalmente pela sua sensibilidade e capacidade de extrair a melhor aprendizagem de cada período da sua vida.
Aos 68 anos, esse francês-brasileiro é reconhecidamente inovador, utópico, revolucionário, singular, único e representa uma escola de comunicação fundamentalmente construtivista e participativa, onde a troca das experiências é a condição essencial para o ensino. "Pessoalmente não me enquadro em nenhuma escola, nem de comunicação, nem de educação, nem latino-americana, nem francesa. Sou um Jacquiano e ponto. Revindico com a minha idade ter um pensamento próprio. Se não cheguei lá, então minha vida e meu projeto de vida fracassaram."
Assim é Vigneron. Honesto, otimista e interessante. Com uma formação filosófica, sociológica e teológica, ele faz da aprendizagem um projeto de vida, que permeia e unifica todas as áreas de seu desenvolvimento, desde a familiar, profissional, acadêmica, pessoal e até mesmo a religiosa. Tudo intrinsecamente ligado, o que torna a experiência educacional ainda mais profunda e completa.
Sua contribuição ao pensamento comunicacional latino-americano é fundamental à medida em que traz para a reflexão um novo método de ensino baseado no "desenvolvimento de todas as capacidades físicas, emocionais, intelectuais e morais, visando uma melhor relação das pessoas e dos grupos com o mundo". Além disso, com suas propostas inovadoras contribui para um repensar da comunicação e educação.
Conhecendo um pouco da sua obra, é fácil constatar a sua maneira irreverente de ensinar, como no livro Diálogos sobre Educação...e se Platão voltasse?, escrito a duas mãos com a aluna e também professora Liana Gottlieb, onde rompendo todas as normas estabelecidas pela Academia os dois demonstram através de perguntas e respostas toda a sua inquietação frente aos caos da educação brasileira. "Juntos vão conversando sobre tudo isso numa linguagem simples, revelando os frutos destas reflexões em voz alta." O livro resume, se é que isto é possível, a maneira de Vigneron ver o mundo e principalmente aprender e ensinar com ele.
É como perguntam Glória Lúcia Van der Meer e Elizabeth Regina Jesumary, na resenha Comunicação interpessoal e formação permanente: "O educador Jacques Vigneron é um idealista?...Um corajoso?...Um poeta?...Ou um artista?..." E elas mesmas atestam: "Estas perguntas são respondidas por seu texto simples, claro e verdadeiro. Pelo depoimento pessoal de seus alunos, orientandos, companheiros de trabalho, e por quem quer que o conheça bem".

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