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8 de abril de 2011

O Jeito fazer educação no Brasil.





Infelizmente, os governantes, procuram proclamar a ideologia de que a escola é responsável pela educação e formação da criança.


Alegam que os professores precisam “educar”, transferindo para esses profissionais todas as responsabilidades que deveriam ser cumpridas pela família.


Ainda o governo cria bônus para as escolas que apontam melhores desempenho, marginalizando os profissionais cuja escola não apresenta índices satisfatórios.


Mais uma vez, o profissional da educação, responde pela falta de educação e de comprometimento de sua clientela que muitas vezes não têm apoio de seus familiares por esses acreditarem na fala dos dirigentes, de que a escola é responsável pela educação, porquanto que os pais não têm nada para ensinarem.


A violência na escola é resultado de uma família desestruturada e descompromissada que acredita na função escolar, como espaço para guardar suas crianças, enquanto os mesmos vão para o trabalho ou outros afazeres do cotidiano.


Os governantes, ao se referirem ao profissional da educação,o descrevem de forma pejorativa, com a função de babá, ou talvez babaca.


A escola brasileira é um lócus que tem por função, transformar, através de uma educação que forme cidadãos conscientes e críticos, trabalhando com o auxílio da família, da sociedade e do poder público.


A escola não deve ser caracterizada como um depósito de crianças, e sim como um espaço de construção do conhecimento, que se utiliza do trabalho científico e humanista.


O governo brasileiro, apresenta uma escola sem infra-estrutura, os banheiros fedem, há uma escassez de funcionários, gestores são “pau pra toda obra”, são “apagadores de incêndio” e ainda há quem espera uma escola de tempo integral.


As famílias brasileiras, precisam se conscientizarem da função da família e cobrar dos governantes , uma escola que cumpra suas funções; com material pedagógico, funcionários e principalmente, vagas para a população escolar que se encontra fora da mesma.


Não adianta enganar a população, culpando gestores e professores, por uma educação descomprometida, cujo objetivo parece não ser melhorar.


Para ganhar votos, eles prometem escola de período integral.






Irene Fonseca


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