Educar e Criar

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28 de novembro de 2011


                                A cumplicidade do ato de Educar.
Educar não  é um ato isolado, é um ato social que envolve quem educa e quem aprende, estendendo-se ao aprendizado  contínuo, pois ninguém está livre dele, talvez o mais difícil de todos, admitir que nesta corrente, educação pra estar presente, tem que permitir que o outro te mostre onde está teus erros, tua intolerância e teu autoritarismo e tua apropriação inadequada da educação, por ela ser dialética na concepção.
Quem ensina pode através de quem aprende, perceber toda intransigência e toda falta habilidade para lidar com  gente, se não está aberto para trocar experiências, também não consegue alcançar o aprendiz, que sempre cobrará  de quem ensina a postura de dignidade, de transformação e  a dialética da concepção.
Portanto educar é abrir-se  e permitir que o outro te encontre, e juntos construírem sua história de vida.
 (imagem:dia-dos-pais.jpg)                                           
                                                                                         Irene Fonseca


26 de novembro de 2011

Homenagem ao Theodore Adorno.

Theodore AdornoO Poder da Indústria CulturalO poder magnético que sobre os homens exercem as ideologias, embora já se lhes tenham tornado decrépitas, explica-se, para lá da psicologia, pelo derrube objectivamente determinado da evidência lógica como tal. Chegou-se ao ponto em que a mentira soa como verdade, e a verdade como mentira. Cada expressão, cada notícia e cada pensamento estão preformados pelos centros da indústria cultural. O que não traz o vestígio familiar de tal preformação é, de antemão, indigno de crédito, e tanto mais quanto as instituições da opinião pública acompanham o que delas sai com mil dados factuais e com todas as provas de que a manipulação total pode dispor. A verdade que intenta opor-se não tem apenas o carácter de inverosímil, mas é, além disso, demasiado pobre para entrar em concorrência com o altamente concentrado aparelho da difusão. 

Theodore Adorno, in "Minima Moralia

23 de novembro de 2011

Agradecimento!

Como forma de agradecimento, pela cumplicidade, pelo carinho e pela paciência, dedico este carrinho de flores!
Emito virtualmente, vai tocar direto no teu coração, como forma de gratidão, por ter feito parte da minha vida e ter compartilhado das minhas palavras, fruto da experiência de muitos anos de sala de aula, coordenação e gestão escolar. 

Educar e Criar, é um blog que segue naturalmente, penso e escrevo, esperando contribuir com cada pessoa que acessa esta página.¨

Educar é um compromisso especial,que se estende a todos que caminham preocupados com o futuro da humanidade e de alguma forma, se posicionam como pais, mães e avós, independe de terem ou não gerado uma criança fisicamente, o importante é acolhê-la no coração, todos os dias, emanado vibração de amor, elo que nos une ao criador.

    Dois Mil Beijos... a todos que contribuíram para alcançarmos esta meta!
    Flores no teu coração com o sentimento especial dos meus sinceros agradecimentos!
    Continue dando uma passadinha no meu blog e deixe seus comentários, para que possamos atingir  
    suas expectativas, e siga-me!  beijos...beijos...beijos...beijos...beijos...beijos...beijos...beijos...beijos...
    (imagem:carrinho-de-flor.jpg)                                            

  Irene Fonseca


22 de novembro de 2011


Pensando com Rubem Alves.

Educar É um exercício De imortalidade. De alguma forma Continuamos a viver Naqueles cujos olhos Aprenderam a ver o mundo Pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...Entendo assim A tarefa primeira do educador: Dar aos alunos a razão para viver”.
RUBEM ALVES
(imagem:rubem_alves CP_3999d7d5125)

17 de novembro de 2011

Uso de bebês como terapia em sala de aula.

                                                                               (fotos-de-bebês-lindos.201.jpg)
A Escócia está realizando um programa que visa dar um novo tratamento a questão do bullying, na escola, e adotam uma terapia em que bebês são colocados nas salas de aula, para que as crianças interajam com eles; com isto esperam diminuir os comportamentos agressivos e a própria hostilidade  presente no âmbito educacional.
Com certeza, bebês sempre são bem-vindos, mas até que ponto eles poderão resolver problemas no âmbito escolar, numa sociedade doente mentalmente cujas raízes já,estão desenvolvidas desde os primeiros anos de vida?
 Educar é muito mais complexo, problemas comportamentais precisam ser pesquisados e analisados desde a raiz,tratamentos paliativos não resolverão o problema instalado, caso ele exista, eles não devem ser maquiados,  mas encarados com auxílio de profissionais especializados no contexto.
O bebê inserido na sala de aula, como um bonequinho, vai contribuir para o desenvolvimento da afetividade entre os participantes, despertará a solidariedade e outros substantivos que abrirão novas possibilidades para a criança fazer a leitura do mundo, mas nos casos mais graves, se houver algum desvio comportamental, outras alternativas deverão ser apresentadas, mesmo porque os pais, geralmente não aceitam a hipótese de que seus filhos precisam de tratamento para saúde mental.
O mesmo ocorre com as famílias que têm animais em casa, eles participam ativamente do cotidiano de seus donos, mas quando vivem em lares de pessoas desequilibradas, muitas vezes recebem tratamento violento, embora seus criadores, assumam sempre a possibilidade de amá-los, o mesmo ocorre com muitas crianças, cujos pais hostilizam sem piedade.
Portanto, a escola que optar por este tratamento, deve considerar que o problema dentro do seu lócus poderá ser amenizado, mas algumas crianças poderão apenas estar ocultando sua personalidade agressiva e doentia.Portanto, não deve descartar esta possibilidade.

                                                                 Irene Fonseca






12 de novembro de 2011

Cadê a tal autonomia?

                                                                                             (imagem: prof.jpg)



O  professor não é consultado em nada, hoje propaga-se a autonomia da escola pública, onde está esta autonomia, num sistema em que tudo vem direcionado pelos órgãos superiores e as  escolas têm que cumprir sem direito de contestar? O professor responde pelo seu espaço em sala de aula, e hoje os cursos de capacitação impõem as metodologias que eles devem utilizar.  Não existe autonomia alguma, eles cumprem os programas das Diretorias de Ensino, respondem pelo fracasso dos  resultados, sem direito a participar da construção do processo em si. Não são valorizados, e na atual sociedade, tornaram-se uma classe marginalizada, por serem sempre taxados como responsáveis pelos baixos rendimentos dos alunos e pela violência social.
A escola é um lócus que deve priorizar conhecimento, autonomia e interação, para que professores e alunos, juntos descubram novas formas de ensinar e aprender, ler e recriar o mundo!
Não existe fórmulas prontas, existe técnicas e metodologias que o educador deve conhecer para aplicá-las dentro dos princípios naturais que o momento impõe e de acordo com os objetivos pré-estabelecidos em sua conduta, para abordagem dos conteúdos.

Irene Fonseca



3 de novembro de 2011

Para educar precisa ter bom senso!


Ser criança é amar incondicionalmente, esquecendo as amarguras de  ontem.
É doar-se infinitamente, sem esperar trocas.
É viver o hoje, buscando o aprendizado do amanhã,
É amar infinitamente, sem precisar de explicação.

Adulto! não eduque seu filho através de chantagens  emocionais,
Não mostre para ele que estamos num círculo do toma lá da cá,
Não o amedronte para conquistar sua lealdade e dedicação.
O eduque com amor, e cumplicidade, jamais com mentiras, enganos e outros truques que o  afastem da realidade e o   incitem ao desespero,desconfiança e desamparo.
 Marcas que perpetuarão por toda existência, e mais tarde você perguntará:
- Por que ele é tão desconfiado, não liga pra nada e não ouve o que falo?
 As respostas estão dentro de você e suas atitudes falam por ele.
                                                                                                          
(imagem:dia-das-crianças-347.jpg)
                                                                                           Irene Fonseca