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21 de março de 2015

Psicopedagogia em Ação!


PSICO PEDAGOGIA – APONTAMENTOS BÁSICOS
.
Senadores aprovam regulamentação da profissão de psicopedagogo
Gorette Brandão | 05/02/2014, 11h45 - ATUALIZADO EM 06/09/2014, 18h
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (5) projeto de lei da Câmara dos Deputados (PLC 31/2010) que regulamenta a atividade de Psicopedagogia. Pelo texto, a profissão poderá ser exercida por graduados e também por portadores de diploma superior em Psicologia, Pedagogia ou Licenciatura que tenham concluído curso de especialização em Psicopedagogia, com duração mínima de 600 horas e 80% da carga horária dedicada a essa área.


Uma emenda assegurou ainda a inclusão dos fonoaudiólogos na lista de profissionais aptos a exercer a profissão, após a especialização exigida. Essa alteração foi feita durante o exame da proposta na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em outubro passado. O relator na CAS, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), sugeriu a manutenção do texto como veio da comissão anterior.

De acordo com a Associação Brasileira de Psicopedagogia, existem cerca de 100 mil psicopedagogos formados no Brasil. São profissionais que não atuam somente nas escolas, mas em diferentes instituições. Segundo o relator, com a regulamentação da atividade, cria-se uma identidade e exige-se dos profissionais a ética e a formação necessárias para que possam desempenhar com competência seu ofício.

O Psicopedagogo  identifica problemas de aprendizagem e potencializa  o aprendizado, considera os fatores sociocultural  do aprendiz ou paciente.
Requer conhecimentos específicos de várias áreas incluindo também:
Psicologia Social
Psicologia Genética
Psicanálise.

ROTEIRO PARA  ELABORAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Proposta para  as  modalidades: Institucional e Clínica.
1.Identificação   e Caracterização  da Instituição
2.Registro da queixa
      a) Institucional: Olhar  para o grupo, para a Instituição.
      b) Clínica: Olhar para o aluno ou paciente
3.Elaboração de hipótese ( primeira das muitas ...
4.  a)Institucional: Aspectos relacionados com o grupo e com o gestor do grupo
      b) ´Clínica: Aspectos relacionados com  o paciente  dentro do lócus observado
5.Entrevista com o Professor regente /ou  outro profissional e registro da  queixa   para  exposição dos motivos;
     a) Problematizar a questão
     b) Observação e análise do  sintoma
     Institucional: Se na escola , observação da aula, do grupo;
     Clínica: Observação do aluno ou paciente.
6. Adotar uma metodologia  que permita desenvolver a análise
    de forma clara e objetiva, mas que tenha relação com o que
    você   acredita.  Pode utilizar:
  a) EOCA (  entrevista operativa  centrada na aprendizagem)
  b) Caixa lúdica
  c) Caixa de Trabalho
  d) Anamnese
  e) dinâmicas 
   Institucional: Demonstrar  para o gestor da sala, que tem conteúdos que precisam ser inseridos de forma diferenciada;
   Clínica: Especificar como deve desenvolver com o aluno ou paciente.
7. Analise documentos  como: Relatórios (professor e gestores,
    prontuário  do aluno  (Clínica) para buscar informações sobre 
   o mesmo);
    Documentos que apontam  como a Instituição se organiza
    Exemplo: Projeto Político Pedagógico e outro que a instituição dispuser.
8. Faça registros descritivos dos encontros realizados,  desde o
    primeiro contato.
9.Construa o parecer Psicopedagógico;
10. Apresente proposta de intervenções;
     Exemplo:  Institucional: Quais os ´procedimentos que podem ser
   apontados para melhorar a qualidade das relações.
   ´Clínica:  Especifica centrada  no aluno ou paciente.
11.Devolutiva para a Instituição.
O estágio   pela metodologia  apresentada, nos concede

literatura  que  nos permite classificá-lo de estudo de caso  e pode   ser feito em instituições escolares, ONGs, da Saúde...

O estudo de caso “é uma vertente da pesquisa qualitativa. Como descreve Yin (2005, p.19) em geral, os estudos de caso representam a estratégia preferida quando se colocam questões do tipo “como” e “por que”, quando o pesquisador  tem pouco controle sobre os acontecimentos e quando o foco se encontra em fenômenos contemporâneos inseridos em algum contexto da vida real”.
Realizá-lo, requer uma metodologia  sistematizada e um compromisso investigativo.
Síntese do material da aula para o Curso de Pós-graduação que ministrei  hoje, num polo da Grande São Paulo.
Irene Fonseca

9 de março de 2015

Mãe Natureza.



Foto- Mabel Fonseca.





Mãe Natureza

Chega  a madrugada,
E  uma  luz imensa
Invade   a terra!
Queima a pele 
Daquele que caminha entre os bosques.

O  alvorecer enobrece!
 Traz calor  nas almas,
Mergulhadas nos oceanos,
Emana mais energia!

Nessa terra devastada,
Homens, mulheres e crianças,
Procuram semear o solo,
E de alguma forma,
Buscam na natureza
Toda fonte  de inspiração!

Num instante,
Homens, mulheres e crianças...
Param!
Refletem!
Inspiram e respiram,
Para abraçar a terra,
Mãe Natureza,

E irriga-la  com Amor!
É um  momento de crescimento,
Unidos lutam pela Preservação do Solo,
E pela perpetuidade  do  Universo físico.
E mais uma vez a Mãe Natureza,
Faz  sonhos, devaneios e traz a ilusão,
De um Mundo amparado pela Luz Maior,
Gerada por uma divindade Feminina,
Que representa o Solo fértil,
E tudo que nele vingar!



Irene Fonseca




7 de março de 2015

Escola e sociedade


O objetivo  é refletir sobre as transformações que a educação sistematizada  sofreu no decorrer da história, analisando as Leis de Diretrizes e Bases da Educação: 4024/61, 5692/71 e 9394/96 e o PAPEL DO GESTOR nesse processo.

A Lei 4024/61 nos remete a uma escola elitista, conteudista e tradicional. O aluno não era o centro do processo, ao contrário, ele recebia uma educação bancária e tinha que se adaptar ao processo ensino aprendizagem.
A educação estava organizada nas seguintes modalidades:
Ensino primário: De primeira a quarta série do ensino .
Ensino secundário: Da primeira a quarta série - curso ginasial, que para o ingresso fazia-se um exame admissional (vestibular) de cunho classificatório, as vagas eram escassas.
Ensino Colegial que também contemplava os cursos profissionalizantes, ( Normal, Científico, Clássico entre outros), uma formação profundamente  que não concebida como um direito do cidadão, era uma imposição, com propostas sempre vinda de cima para baixo.
O papel do Gestor nesse cenário, era garantir uma educação bancária, conteudista e o startus-quo, de forma que a escola exercesse seu papel de  devolver para a sociedade uma pequena elite intelectualizada, porém comprometida com os mecanismos ideológicos.
A Lei 5692/71  
  • Prevê um núcleo comum para o currículo de 1º e 2º graus e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais (artigo 4).
  • Inclusão da educação moral e cívica, educação física, educação artística e programas de saúde como matérias obrigatórias do currículo, além do ensino religioso facultativo (artigo 7).
  • Ano letivo de 180 dias (artigo 11).
  • Ensino de 1º grau obrigatório dos 7 aos 14 anos (artigo 20).
  • Educação a distância como possível modalidade do ensino supletivo (artigo 25).
  • Formação preferencial do professor para o ensino de 1º grau, da 1ª a 4ª séries, em habilitação específica no 2º grau (artigo 30 e 77).
Deu ênfase aos cursos profissionalizantes e  pois fim ao sistema elitista  proposto na LDB 4024/61.O Papel do Gestor era assegurar uma educação de qualidade,tradicional  e tecnicista, que atendesse o modelo do sistema capitalista (Taylorismo e Fordismo).A Lei 9394/96  reafirma o direito à educação, garantido pela Constituição Federal. Estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Educação básica:
  • Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita mas não obrigatória. É de competência dos municípios.
  • Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais.
  • Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não.
  • É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior.
  • Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
  • Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.
  • Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos.
  • Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso a educação na idade apropriada.
  • Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e língua materna de cada 


Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior.

Portanto o Papel da escola é promover o desenvolvimento pleno do cidadão  e definir que tipo de sociedade deseja formar, de acordo com sua visão de sociedade.  A nova LDB  exige um gestor comprometido com a educação integral do educando, com a pluralidade cultural, com uma educação de qualidade que tenha como eixo norteador, o comprometimento com as causas sociais, e que busque suas ações em prol e junto com a comunidade, garantindo uma Gestão Democrática que implica em refletir sobre as políticas de educação. Isto porque há uma ligação muito forte entre elas, pois a gestão transforma metas e objetivos educacionais em ações, dando concretude às direções traçadas pelas políticas” (BORDIGNON; GRACINDO, 2004, p.147). A gestão, se entendida como processo político-administrativo contextualizado, nos coloca diante do desafio de compreender tal processo na área educacional a partir dos conceitos de sistemas e gestão escolar.

"A escola é um locus que cumpre seu papel social a medida que abre espaço para a sistematização de  ações que ofereçam oportunidade  de reflexão  aos envolvidos numa busca  constante de transmutação, onde o aluno é o grande construtor desse processo"


Irene Fonseca


(Inspirada na aula que dei hoje para turma da Pós-Graduação em: Gestão Escolar.)